Translate

domingo, 14 de abril de 2013

Carta aberta ao Senhor Presidente do Concelho Municipal de Quelimane

Por: Amilcar Gil de Melo


Excelentíssimo Senhor Presidente do Concelho Municipal de Quelimane


Como cidadão moçambicano e como munícipe da cidade de Quelimane foi com tremendo desconto e raiva, que na madrugada de ontem, tomei conhecimento de um acto inqualificável a todos os títulos, que estava sendo perpetrado por alguém, provavelmente para levar a efeito alguma construção. Abater uma árvore, no mínimo centenária, não pode ser feita a qualquer pretexto, ainda que seja para construir. Um empreendimento dessa natureza só pode ser UM EMPREEENDIMENTO BOÇAL. E desses empreendedores não fazem falta nenhuma. Arvore, situada no espaço que antigamente tinha a Padaria Branquinho, por frente da loja do AGM- Gany, na rua do falecido velho Palha, precisamente aquela que vai dar ao cimitério.

O assassinato em curso


Porém esta árvore tem uma particularidade, posto que envolto dela tem registada uma mitologia. O que só por isso, deve merecer da parte das nossas autoridades uma atenção especial, porque património da nossa cultura. Aliás proponho-o, se não existe, lute para que aconteça, que dentro do desenvolvimento sustentável, tão propalado, figure uma norma municipal, que não permita abate de árvores sem prévia autorizaçao do Concelho Municipal, menos ainda quando árvores centenárias.

A arvore antes da barbaridade


Para estes assassinos ambientais devem no mínimo sofrer uma pena pesadíssima e adicionado a usurpação da área. Nem que para o efeito o Concelho Municipal os leve a barra do tribunal.

Vista panoramica da arvore


O que mais me dói, é que na semana ante-passada, fiz uma crónica, sobre esse assunto, cujo título é, Arquitectura de destronca, publicado no jornal Diário de Moçambique, e neste blogue. Tambem antes, porque vi a mesma barbaridade na cidade de Nampula, fiz uma foto com um texto, publicado no Bula Bula do Jornal Domingo, cujo título é, O assassinato do embondeiro. Pelo menos aqui e agora nao permitamos essa barbaridade imune.

Subscreve-se

Amilcar Gil de Melo


1 comentário:

  1. Prezado amigo,
    Agradeco a sua carta e faco minhas suas palavras de repulsa! Foi com profunda dor e perplexidade que tomei conhecimento na transacta segunda feira, dia 8 de Abril de 2013, pleas 14.15 minutos, via sms de um municipe atento, que pessoalmente e na companhia do Vereador da Salubridade, Meio Ambiente e Mudancas Climaticas nos deslocamos ao local para mandar parar a monstruosidade que estava sendo cometida contra a nossa historia, a nossa cultura e o nosso municipio! Ficamos pois a dever a este municipe com alto dentidode cidadania! Faremos tudo ao nosso alcance para que situacoes do genero nao se repitamno nosso solo municipal ! E para isso apelamosuma vez mais a vigilancia municipal! Um abraco e uma vez mais obrigado pela carta ue nos dirigiste, Manuel de Araujo, Presidente do Concelho Municipal de Quelimane.

    ResponderEliminar