Veio parar-me
as mãos, hoje, uma fotografia minha, em hardycopy, aquando do lançamento, no
salão nobre do Concelho Municipal da cidade de Quelimane, de três livros (Não
chora Carmen; Livro mulher; Nós, os de Macurungo) do escritor Adelino Timóteo,
uma das vozes socialmente interventivas, no concernente ao actual processo sócio-político.
Naquele
entretanto, estava eu e o protagonista da efeméride; quem eu não conhecia
pessoalmente e vice-versa, porém leitor dos seus trabalhos jornalísticos;
trocando impressões, com a gesticulação que me caracteriza quando a verve me
toma de assalto, sobre a minha cidade adoptiva e dele por naturalidade,
enquanto decorria o respectivo autógrafo, nos livros comprados. Falávamos de
Macurungo, Macuti, Miquejo, Ponta Gêa, Matacuane e sem deixar de abordar, não
queríamos de modo nenhum incorrer num sacrilêgio, a Manga e a Munhava.
E sem saber,
estava atento o plástico Khumalemo, que zás…perpetuou o momento com o respectivo
ónus, que involuntariamente incorri, um pouco no estilo Ematum, claro está.
·
*de Ematum,
umas das empresas conhecidas no escândalo das dívidas particulares assumidas
ilegalmente pelo estado moçambicano, cuja factura em última estância recai sem
apelo nos bolsos dos incautos cidadãos.
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