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sábado, 23 de julho de 2016

Ematunaram-me*

Por Lo-Chi



Veio parar-me as mãos, hoje, uma fotografia minha, em hardycopy, aquando do lançamento, no salão nobre do Concelho Municipal da cidade de Quelimane, de três livros (Não chora Carmen; Livro mulher; Nós, os de Macurungo) do escritor Adelino Timóteo, uma das vozes socialmente interventivas, no concernente ao actual processo sócio-político.

Naquele entretanto, estava eu e o protagonista da efeméride; quem eu não conhecia pessoalmente e vice-versa, porém leitor dos seus trabalhos jornalísticos; trocando impressões, com a gesticulação que me caracteriza quando a verve me toma de assalto, sobre a minha cidade adoptiva e dele por naturalidade, enquanto decorria o respectivo autógrafo, nos livros comprados. Falávamos de Macurungo, Macuti, Miquejo, Ponta Gêa, Matacuane e sem deixar de abordar, não queríamos de modo nenhum incorrer num sacrilêgio, a Manga e a Munhava.

E sem saber, estava atento o plástico Khumalemo, que zás…perpetuou o momento com o respectivo ónus, que involuntariamente incorri, um pouco no estilo Ematum, claro está.

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 *de Ematum, umas das empresas conhecidas no escândalo das dívidas particulares assumidas ilegalmente pelo estado moçambicano, cuja factura em última estância recai sem apelo nos bolsos dos incautos cidadãos.

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